Conheça o assalto a caixas eletrônicos
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Os caixas eletrônicos sempre foram alvo de criminosos, e constantemente são criadas novas formas de proteção a esses equipamentos. No Brasil, desconsiderando os sequestros relâmpagos (esses crimes envolvem pessoas), é comum vermos instalações de aparelhos chupa-cabras e "sequestro" ou explosões de máquinas.
Além dos casos físicos que conhecemos, existem os assaltos que acontecem por intermédio de malwares.
Os vírus para caixas eletrônicos não são novidade para as redes bancárias, o primeiro ataque foi divulgado em 2009 e de lá pra cá existem 21 malwares destinados a infectar os equipamentos nas agencias bancárias. Existem diversas formas de praticar esse crime, e em todas elas se faz necessário instalar o software malicioso no equipamento.
As formas conhecidas são:
Os vírus para caixas eletrônicos não são novidade para as redes bancárias, o primeiro ataque foi divulgado em 2009 e de lá pra cá existem 21 malwares destinados a infectar os equipamentos nas agencias bancárias. Existem diversas formas de praticar esse crime, e em todas elas se faz necessário instalar o software malicioso no equipamento.
As formas conhecidas são:
- Um cartão específico para enganar o sistema. Diferente dos chupa-cabras que clonam qualquer cartão inserido e envia as informações para os chamados cartãozeiros; esses cartões possuem instruções enganam a máquina e permitem ao criminoso acessar suas configurações (processo parecido com o de abastecimento dos caixas, feito pelos funcionários do banco), assim é possível retirar o dinheiro sem suar alarmes ou mesmo usar medidas extremas.
- Comandos dados na tela. Essa forma é a mais complicada de realizar, mas não é impossível; alguns caixas eletrônicos permitem que algumas funções, como depósitos, sejam realizadas sem a necessidade do uso de cartões, a partir desses acessos e um bom estudo do sistema de cada banco, o criminoso consegue invadir o sistema central através de simples comandos na tela, igual aos ataques a computadores pessoais.
- Um softwares de acesso remoto. Essa é a forma mais eficiente pois, o criminoso só vai até o equipamento para buscar o dinheiro. O criminoso instala um software no sistema do caixa eletrônico que permite um acesso ao sistema via celular, com o acesso garantido o criminoso precisa apenas realizar o saque e depois ir buscar. De acordo com a empresa de antivírus Kapersky, esse tipo de vírus está em atividade no Japão e parte da Europa.
De acordo com o Serviço Secreto dos Estados Unidos, a principal causa dos ataques aos caixas eletrônicos são a falta de investimento sério em segurança. Para os bancos, não é registrado em seus sistemas centrais os atos de alteração nos terminais, o que deixa a impressão de estar tudo bem; não possuem nenhuma forma de monitoramento dos caixas espalhados pela cidade, e o mais preocupante, a maioria dos terminais possuem como sistema operacional o Windows XP, versão já condenada pela própria Microsoft, que possui incontáveis falhas de segurança.
Os crimes contra bancos são sempre crescentes, e a cada dia são descobertas novas formas de invasão a sistemas desse tipo. Como os crimes são direcionados às instituições, as pessoas não são afetadas, o que ocasiona o desconhecimento desse tipo de crime.
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