Pizzas e outras coisas estão chegando mais rápido nas casas

Drones entregadores fazem com que encomendas cheguem mais rápido em sua casa


Algumas vez na vida você se imaginou estar em casa e de repente aquela pizza quentinha vem entrando pela janela e pousando em sua mesa? Ou quem sabe aquela compra "desça" em seu apartamento?

Legal né? Pois acredite, esse dia está chegando.


A Amazon sempre buscou inovar sua forma de atuação naquilo que se refere aos seus produtos. Em 2015 a empresa anunciou que usaria drones em suas entregas e apresentou o modelo de drone que seria utilizado para isso. A idéia é agilizar as entregas, que levarão um tempo máximo de 30 minutos. A proposta gerou certos risos e comentários negativos, mas em dezembro de 2016 a empresa realizou sua primeira entrega com uso de drone, com direito a transmissão ao vivo e moments pelo próprio presidente da Amazon. A entrega aconteceu na Inglaterra e levou 13 minutos para acontecer.

Na Nova Zelândia, a angustia da espera por uma pizza está sendo reduzida. A rede de pizzaria Domino's começou a usar drones para entregar pizzas nas residencias de Auckland. Na terra onde tudo é possível, a novidade trouxe mais clientes a pizzaria e a empresa já está avaliando formas de levar a novidade para atuar em algumas cidades da Europa.
A mesma proposta já foi realizada em São Paulo pela pizzaria Vero Verde. No caso do Brasil, a empresa responde por invasão de trafego aéreo, pois, para realizar tal façanha, a empresa necessitava de uma autorização das agencias regulamentadoras de voos. O teste foi realizado pela pizzaria mesmo ciente das consequências. A empresa alegou que irá solicitar autorização para realizar tal atividade.

Esses foram os primeiros casos de entregas por intermédio de drones. Ainda existe uma grande discussão sobre o assunto, prós e contras e bastante regras a serem reavaliadas. De momento, esse tipo de serviço levará um tempo para se concretizar devido a certos impasses que envolvem:
  • Legislações, pois, para circular no espaço aéreo urbano os drones necessitam de uma autorização de agências regulamentadoras específicas e da própria FAB pra isso. Existe uma clausula que diz que veículos não tripulados não podem circular a longas distâncias e sem falar de algumas leis cíveis que podem ser infringidas por ele.
  • Fatores logísticos, como arvores, fiações e distâncias podem dificultar a eficiência da entrega. Outros pontos a serem levados em consideração são: o que pode ser carregado, qual o peso máximo permitido e qual é a resistência do drone; no caso de pagamentos na entrega, como levar a maquina de cartões, ou o troco do cliente.
  • Fatores sociais como demissão de motoqueiros e, especialmente, assaltos também influenciarão na escolha de implantação do método.
Como visto, existem diversas coisas que impactam na adoção desse recurso. E assim como no Brasil, outros países apresentam o mesmo quadro de rejeição. O mais forte é os Estados Unidos, os quais possuem leis mais severas quanto a trafego aéreo em baixas altitudes e a invasão de privacidade.


Enquanto nada é resolvido, o jeito é aguardar o motoqueiro chegar com a pizza...

Acesse

G1 (Pizzaria em São Paulo usa drone para fazer entregas)
G1 (Amazon inicia entregas através de drones)
E-commerce Brasil (Aprimoramento na logística)

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